Rosa Amazonida
domingo, 25 de janeiro de 2015
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
As Montanhas se Movem.
Em 2002 entrei naquele hospital
para resolver um problema de saúde que parecia mais uma infecção, achei sinceramente que sairia no dia seguinte. E o
tempo foi passando e todos os tipos de testes e exames foram feitos e nada era
descoberto. O que eu tinha? Ninguém sabia. Eu só sabia de uma coisa, eu sairia
dali viva, disso eu não tinha a menor sombra de duvida, mesmo nos piores
momentos: Sala de cirurgia, biópsias, água na pleura balão, fiquei dias no
bendito balão, não poderia ficar deitada, se eu dormisse deitada morreria
afogada em líquidos que se acumulava em meu pulmão, baterias de exames, tiravam
meu sangue todos os dias, tiravam e aplicavam sangue de outros “ os vampiros da
noite” toda madrugada era assim, até me deixarem dorme. Quer conhecer um lugar
barulhento? Vá há um hospital, deveria ser silencioso... Pensava eu. Que nada!
Acho que porta do inferno deve ser igual!
Noticias da manhã no hospital!
Todas as noites morria alguém, às vezes acordava na madrugada escutava alguém
chorar, era um parente que tinha acabado de perde a pessoa que estava
acompanhando, é por que dependendo do seu grau de enfermidade você tem direito
a um acompanhante, eu era louca para ter um acompanhante alguém para conversa.
Consegui! Depois de um mês que eles próprios conseguiram agravar a minha
situação.
Durante dois longos meses lia
muito inclusive o pensamento dos visitantes chegue a um grau tão grande de
autodefesa que eu conseguia ler o que as pessoas pensavam quando me viam
“Coitada vai morrer”, “Nossa! Acho que ela não escapa”, Ela vai morrer”! Alguns
nem conseguiam pensar! Muito menos falar!
Mais eu digo as montanhas e as
estrelas se movem. Nunca pensei um só dia em morrer, essa palavra não existia
em meus pensamentos, se formos cuidadosos e atentos, nenhuma dificuldade
sobreviverá, pois o nosso subconsciente pressente os acontecimentos futuros e
eles tanto pode levar-nos de encontro às desgraças, como desviar-nos dela
instantes antes de acontecer. Foi assim em 2011 quando capotei meu carro, mais
isso é outra história.
Tudo ocorrer conforme a mente. Se
nossa mente desejar a morte, ocorrerá a morte. Todos os dias chegava alguém e
dizia: Tenha fé querida! Eu no meu
pensamento dizia, não entendo o que essa pessoa fala? Não reclamei uma só vez,
recebia todos com sorriso e muita alegria. É verdade que eu não suportava aquele ambiente de hospital é uma energia
ruim, mais eu tive sorte meu leito tinha
uma porta lateral que dava para um jardim, pela manhã pegava minha cadeira e ia
para o jardim, pegar banho de sol e
ouvir a natureza, só assim eu sobrevive a tudo e a todos com o pensamento limpo, sonhava de dia ouvindo os
passarinhos. Meus sonhos? Sai dali, ir direto para minha casa minha família!
Meu teatro! Minha dança! Minha arte! Meu palco! Minha vida de volta!
sábado, 8 de junho de 2013
quarta-feira, 6 de março de 2013
segunda-feira, 4 de março de 2013
Rosa Amazonida: Conflito interno ou duplicidade capitalista?
Rosa Amazonida: Conflito interno ou duplicidade capitalista?: Como se a lâmina de uma faca afundada até o punho meu coração fendesse ao meio uma parte de mim aspira ao que é grande abandonando os lu...
Conflito interno ou duplicidade capitalista?
Como se a lâmina
de uma faca afundada até o punho
meu coração fendesse ao meio
uma parte de mim aspira ao que é grande
abandonando os lucros e as vantagens
esquecendo a si mesmo;
de outro lado, no entanto, inconscientemente,
eu desejo o proveito.
Homem, abrigas em teu seio
duas almas
Não escolhas só uma;
duas não são demais,
Luta contigo mesmo,
um que sejas, mas sempre dividido,
unindo o alto e o abaixo,
unindo brutalidade e doçura
unindo estas duas almas!
Esse e o canto final da peça, que é uma paródia do final do segundo Fausto, de Goethe.
de uma faca afundada até o punho
meu coração fendesse ao meio
uma parte de mim aspira ao que é grande
abandonando os lucros e as vantagens
esquecendo a si mesmo;
de outro lado, no entanto, inconscientemente,
eu desejo o proveito.
Homem, abrigas em teu seio
duas almas
Não escolhas só uma;
duas não são demais,
Luta contigo mesmo,
um que sejas, mas sempre dividido,
unindo o alto e o abaixo,
unindo brutalidade e doçura
unindo estas duas almas!
Esse e o canto final da peça, que é uma paródia do final do segundo Fausto, de Goethe.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Negligenciando
Do nada nem bom
dia, nem dia.
Não ligo, nem
ligo.
Num fio de
pensamento.
A fala muda não
muda.
Engasgando a
saudade.
Dias e dias,
noticias tudo mudou.
Flores na estrada
e tudo é flores, risos, abraços de amores.
Nem boa noite, não
é boa!
Nem ligo não ligo.
Num fio de
pensamento embalo o sentimento.
Apurando e
maturando.
Bobagens não há
idade
Não muda a fala
que muda.
Saudades
engasgadas e rasgadas
Dia, noite e tempo
em tempo, para sentir tudo de novo.
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